Boa noite à todos!
Li essa matéria no site Missosology e resolvi compartilhá-la com vocês. Espero que gostem e opinem.
Abraços!
Miss Universo e Racismo
Este texto é uma tradução da matéria publicada no site Missosology:
http://www.missosology.org/main/index.php/miss-universe/featured-article/820-miss-universe-and-racism.html
Li essa matéria no site Missosology e resolvi compartilhá-la com vocês. Espero que gostem e opinem.
Abraços!
Miss Universo e Racismo
A vitória de Leila Lopes de Angola abriu caminho para alguns países africanos terem uma chance e realmente competirem no concurso mais prestigiado do mundo. Este ano o Gabão, um país da África subsaariana e próximo de Angola, apresentou um concurso de nível mundial que escolheu Ada Marie Noelle Meyo como competidora oficial do país para o Miss Universo 2012. O Gabão, uma ex-colônia francesa, é na verdade o terceiro país mais rico da África subsaariana e está pronto para ter um melhor crescimento econômico nos próximos anos. Este ar de confiança permitiu ao país realmente anunciar que está pronto para os palcos dos concursos mundiais e quem sabe, realmente ganhar o título este ano. Ada Maria é a competidora mais provável para seguir os passos de Leila Lopes.
As mulheres negras têm tido bons resultados no Miss Universo, embora haja apenas um punhado delas que conquistou o título. Levou-se mais de duas décadas para que a primeira mulher negra fosse coroada como Miss Universo. Janelle Commissiong de Trinidad e Tobago teve essa honra em 1977. Em 1995 Chelsi Smith dos Estados Unidos levou a coroa. Chelsi é mulata, pois seu pai é afroamericano. Em 1998, Wendy Fitzwilliam tornou-se a segunda trinitita e a terceira mulher negra a ganhar a coroa.O ano seguinte, 1999, foi um dos mais importantes porque, pela primeira vez, uma beleza negra foi coroada por uma outra negra. A Miss Botswana Mpule Kwelagobe é a única de seu país até 2011 a ganhar o Miss Universo. Mpule foi a primeira negra africana a ganhar a coroa.
Com essas poucas vitórias, pode-se discordar ou concordar com um editorial em um jornal americano que, horas antes da transmissão ao vivo do Miss Universo 2011, sutilmente, mas de forma impertinente, acusou o concurso de racismo, prevendo que o resultado nos traria outra miss com o padrão ocidental de beleza. O jornal teve que engolir suas palavras horas mais tarde. A verdade é que os concursos de beleza têm feito grandes progressos para diversificar o conceito de beleza. Realmente, essa acusação de racismo pode ter influenciado a organização do Miss Universo a ter esse desejo de provar que o editorial estava errado. Mas esse seria o caso se o que o editorial estava dizendo é o sentimento real das pessoas nos Estados Unidos ou mesmo do resto do mundo.
Há realmente racismo no Miss Universo? Ou devemos ir mais longe e perguntar se há racismo nos quatro concursos do Grand-Slam? A vitória de Leila Lopes já provou que a beleza transcende cores de pele, mas não conseguiu acabar com os questionamentos sobre racismo a cada ano nos concursos. A vitória de uma angolana no concurso inspira a participação de outros países africanos. Se há de fato racismo no Miss Universo, o povo do Gabão realmente não dá a mínima.
Este texto é uma tradução da matéria publicada no site Missosology:
http://www.missosology.org/main/index.php/miss-universe/featured-article/820-miss-universe-and-racism.html
Janelle Commissiong - Miss Universo 1977 |
Chelsi Smith - Miss Universo 1995 |
Wendy Fitzwilliam - Miss Universo 1998 |
Mpule Kwelagobe - Miss Universo 1999 |
O racismo é uma doença avassaladora, e no Brasil o racismo e o preconceito é uma tristeza, miss negra no Brasil fica em segundo lugar - acho que so tivemos duas misses negras - Vera Lucia Couto que ficou em terceiro lugar no Miss Internacional 1964 e Deyse Nunes Miss Brasil e sexto lugar no Miss Universo 1986 - elas são belíssimas !
ResponderExcluirAproveito para agradecer suas visitas aos meus blogs e os seus comentarios que me engrandecem. Volte sempre.
Abraços
JOÃO HERCULANO