O site Missosology, um dos mais importantes do Mundo Miss, publicou um artigo para justificar as "frustrações" do Brasil no Miss Universo.
Há tempos eu aguardava esse artigo, pois o site colocou Raissa Santana -Miss Brasil 2016 - em 1º lugar no seu Hot Picks Final para o Miss Universo 2016 e até o presente não havia se manifestado sobre a sua "bola fora".
Segue o artigo numa tradução livre e no final o link para o texto original.
"Desde que Natália
Guimarães foi a primeira sucessora de Riyo Mori, em 2007, o Brasil
foi assolado por frustrações no Miss Universo. Os brasileiros
acreditavam que o espetacular desempenho de Natália no México seria
seguido por classificações nos tops. Em vez disso, o que aconteceu
foram três anos sem classificação.
Como em toda a América
Latina, o Brasil ama Miss Universo mais que os outros concursos do
Big 5. Em 2011, a cidade de São Paulo sediou o concurso e foi o ano
em que o país voltou a se classificar. Priscila Machado, com muitos
detratores locais, superou as expectativas e conquistou o 3º lugar.
Desde então, o Brasil vem se classificando.
O sucesso do país se
manteve com uma sequência de três anos no Top 5, que começou com
Priscila e terminou com Jakelyne Oliveira em 2013. Isto não é,
naturalmente, suficiente para o Brasil. A última vez que o país
ganhou foi 1968 e isso é muito injusto para um grande país com
tantas representantes surpreendentes.
Um dos fatores-chave
que diminuem as chances do Brasil é excesso de confiança nos
atributos físicos de suas representantes. Consideremos o caso da
belíssima Marthina Brandt em 2015: ela é de fato uma candidata
perfeita com sua beleza de top model. Seu problema é que ela não
tem que o que chamamos de fator-x. Ela tinha um corpo curvilíneo de
alto nível, mas careceu de brilho e confiança durante o desfile de
biquíni.
E finalmente quando o
Miss Universo decidiu por valorizar candidatas com confiança, o
Brasil ainda não conseguiu chegar mais perto da coroa. Raissa
Santana era uma candidata de primeira linha com uma história de
vida convincente. Ela foi a primeira representante negra do Brasil
no Miss Universo de 1986 até o presente, e a segunda mulher negra a
conquistar o título nacional.
A frustração do
Brasil na última edição do Miss Universo foi muito grande, pois de
fato não era prevista a parada de Raissa no top 13. Para piorar, um
dos juízes, Mickey Boardman, disse ao vivo que amava a confiança
da brasileira durante o desfile de biquíni. Então por que Mickey
colocou Raissa no topo, enquanto os outros cinco juízes desistiram
dela?
Como o Miss Universo
caminha para um território desconhecido, o Brasil pode ter dificuldade na
busca de uma fórmula adequada.
O Brasil deve enfrentar
mais frustrações nos próximos anos e a esperança para uma
terceira coroa pode estar mais distante do que nunca."
Eu concordo com o artigo acima e acredito que se mudanças não acontecerem imediatamente a previsão do site sobre o sucesso do Brasil no Miss Universo se concretizará.
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Deise Nunes - MB 1986 e Raissa Santana - MB 2016 |
http://missosology.org/miss-universe/featured-article-miss-universe/42737-brazils-miss-universe-frustration/
O artigo é pertinente mas não se justifica por si mesmo, ao colocarem Raissa Santana em 1º lugar do Top 5 do Missosology, não levaram em consideração o currículo da Miss Brasil 2016. Raissa por ser negra e mais bonita do a Miss USA pode ter sido o motivo da "furada" do prognóstico. Considero que Raissa não avançou mais por não ter uma performance diferenciada na passarela, além de não dominar o inglês. O "fator X" mencionado seria uma combinação de mais atitude e auto-confiança da miss brasileira nas suas apresentações. Miss França, Iris Mitténaère, soube explorar esses quesitos e levou a coroa para França, depois de longos 63 anos de expectativas. Parabéns Nelson Jr.!
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